1950. Macapá. Trapiche Eliezer Levy
1901. Acontece em Macapá um conflito entre
as tropas do capitão da Guarda Nacional de Macapá, delegado de Policia Aprígio
Perez Nunes e do tenente de Infantaria do Exército, sediado em Macapá, Pompeu
Aureliano de Moura, que teve apoio do juiz de Direito Manoel Buarque da Rocha
Pedregulho. Há troca de tiros e lutas entre os contendores. Na realidade, os
partidários do delegado Aprígio eram simpatizantes do governo anterior do Pará,
Lauro Sodré, que foi derrotado..Nesta mesma data, assume um novo juiz da
Comarca de Macapá, Francisco Peregrino dos Santos Tocantins, considerado
“Laurista” – partidário do governador Lauro Sodré. Há boatos de que haviam
deposto o presidente da República Campos Sales e o vice-presidente Rosa e Silva
havia assumido, e que o novo governador do Pará, Augusto Montenegro, havia
aderido ao movimento, mas que sua adesão não havia sido aceita.
No dia
anterior, 25 de março, havia chegado à capital o juiz Manoel Buarque, como juiz
de Direito substituto, considerado “lemista” – partidário do governador Antonio
Lemos – acompanhado do capitão Aprígio Peres Nunes, prefeito de Segurança de
Macapá. Os lauristas, que constituíam a maioria e que viviam sob regime de
opressão, rebelaram-se e atacaram o juiz substituto e o prefeito de policia,
ajudados pelo chefe da policia local, coronel Coriolano Jucá, e o alferes do
Exército, tenente Pompeu Aureliano de Moura, comandante da Fortaleza de São
José. Todos lauristas. Os amotinados cometeram excessos, prendendo o juiz e sua família em um
chiqueiro, na companhia de suínos. A política partidária exacerbada jogava juiz
contra juiz. O episódio chegou à troca de tiros entre os litigantes e o juiz de
Direito Manuel Buarque, que sempre foi imparcial, só pelo fato de ter sido
nomeado pelo governador Augusto Montenegro, sofreu os vexames que
posteriormente foram levados ao tribunal.
1988
– O ministro do
Interior, João Alves, inaugura o prédio do Banco do Amapá (Banap), na Rua
Cândido Mendes, em frente ao Teatro das Bacabeiras.
2002 – São inauguradas a Fábrica de
Beneficiamento de Óleo e Massa de castanha-do-pará da Cooperativa Mista Agroextrativista
de Laranjal do Jari (Comaja) e a Fabrica de Mandioca da Associação dos
Agricultores de Laranjal do Jari (Agrojari). As duas fábricas custaram R$ 606
mil.
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