25.3.16

26 de Março

1950. Macapá. Trapiche Eliezer Levy

1901. Acontece em Macapá um conflito entre as tropas do capitão da Guarda Nacional de Macapá, delegado de Policia Aprígio Perez Nunes e do tenente de Infantaria do Exército, sediado em Macapá, Pompeu Aureliano de Moura, que teve apoio do juiz de Direito Manoel Buarque da Rocha Pedregulho. Há troca de tiros e lutas entre os contendores. Na realidade, os partidários do delegado Aprígio eram simpatizantes do governo anterior do Pará, Lauro Sodré, que foi derrotado..Nesta mesma data, assume um novo juiz da Comarca de Macapá, Francisco Peregrino dos Santos Tocantins, considerado “Laurista” – partidário do governador Lauro Sodré. Há boatos de que haviam deposto o presidente da República Campos Sales e o vice-presidente Rosa e Silva havia assumido, e que o novo governador do Pará, Augusto Montenegro, havia aderido ao movimento, mas que sua adesão não havia sido aceita.

No dia anterior, 25 de março, havia chegado à capital o juiz Manoel Buarque, como juiz de Direito substituto, considerado “lemista” – partidário do governador Antonio Lemos – acompanhado do capitão Aprígio Peres Nunes, prefeito de Segurança de Macapá. Os lauristas, que constituíam a maioria e que viviam sob regime de opressão, rebelaram-se e atacaram o juiz substituto e o prefeito de policia, ajudados pelo chefe da policia local, coronel Coriolano Jucá, e o alferes do Exército, tenente Pompeu Aureliano de Moura, comandante da Fortaleza de São José. Todos lauristas. Os amotinados cometeram excessos,  prendendo o juiz e sua família em um chiqueiro, na companhia de suínos. A política partidária exacerbada jogava juiz contra juiz. O episódio chegou à troca de tiros entre os litigantes e o juiz de Direito Manuel Buarque, que sempre foi imparcial, só pelo fato de ter sido nomeado pelo governador Augusto Montenegro, sofreu os vexames que posteriormente foram levados ao tribunal.

1988 – O ministro do Interior, João Alves, inaugura o prédio do Banco do Amapá (Banap), na Rua Cândido Mendes, em frente ao Teatro das Bacabeiras.


2002 – São inauguradas a Fábrica de Beneficiamento de Óleo e Massa de castanha-do-pará da Cooperativa Mista Agroextrativista de Laranjal do Jari (Comaja) e a Fabrica de Mandioca da Associação dos Agricultores de Laranjal do Jari (Agrojari). As duas fábricas custaram R$ 606 mil.

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