5.3.16

15 de Março

1950. Macapá. Matriz de São José de Macapá. À esquerda, prédio do Palácio do Governo,
 num casarão adptado onde funcionou, no passado, a primeira Câmara de Vereadores.

1624 – Um decreto real proclama a libertação de todos os índios escravizados pelos colonos portugueses. A partir daí, tem início o tráfico de negros africanos para o Brasil e todas as demais colônias portuguesas.

1773 – Macapá. Lobo d’Almada assume a administração da vila, após organizar a população nascente de Mazagão.

1836 – O comandante da Praça de Macapá, major Francisco de Siqueira Monterozzo Mello da Silveira Vasconcellos, comunica ao presidente da Província do Pará, Jorge Rodrigues, a presença do capataz Manoel Pedro dos Anjos, comandante dos cabanos, entre as forças que estavam alojadas no litoral da Ilha de Marajó. Refere-se ainda à vitória conseguida pelo capitão Pantoja e seu ajudante Pereira de Brito, contra os rebeldes localizados em Curuçá e Caju-Uma.

 1855 – Chega a Lisboa o enviado plenipotenciário brasileiro Paulino José de Souza (Visconde do Uruguai), nomeado para representar o Brasil na questão com a França. Permanecendo 26 anos na capital portuguesa, ele passa a investigar nas bibliotecas e arquivos públicos, documentos referentes à questão do Amapá com a França, com o auxílio do escritor luso Alexandre Herculano.

1945 – Tomam posse os membros da Justiça do Território Federal do Amapá: o juiz de Direito José Ribamar Hall de Moura e o Promotor Público Hildemar Pimentel Maia, em solenidade realizada no salão nobre da Prefeitura Municipal de Macapá (antigo prédio da Intendência), com a presença do governador Janary Nunes e equipe de governo.[1]

1961 – São iniciadas as aulas do curso primário (pela primeira vez) da Escola Santa Bartoloméa Capitânio.          

1963 – Mário Luiz Barata assume o cargo de prefeito de Macapá, em substituição a João Batista Travassos de Arruda até 20 de maio de 1964.

1968 - Ocorria nesta data na cidade de Macapá a incorporação da primeira turma de conscritos que iria compor o corpo de tropa do 34º Batalhão de Infantaria e Selva recém instalado na capital do então Território Federal do Amapá. Até aquele momento a presença do Exército Brasileiro no Amapá era marcada com o funcionamento do Tiro de Guerra nº 130, uma Escola de Instrução Militar.Nas fotos, vemos. Brasão do 34º BIS, Antônio Sampaio, patrono da Arma de Infantaria, 3º pelotão do Tiro de Guerra 130, turma de 1944, que serviu em 1963,do qual eu era o "xerife",soldados do 34º BIS marchando e entrada do quartel, em Macapá. O desfile do 3º Pelotão do TG 130 ocorreu na Avenida AB em 13/9/1963

2010 – É homologado o acordo de repasse da Estrada de Ferro do Amapá (EFA) ao patrimônio estadual, pelo desembargador Daniel Paes Ribeiro, do Tribunal Regional da 1º Região. O fato encerrou uma disputa de oito anos, entre a União e o Estado do Amapá, pelo domínio da EFA, que agora pertence em caráter irrevogável à população do Amapá. A ferrovia da 194 quilômetros de extensão – ligando o Porto de Santana ao município de Serra do Navio, implantada a partir de 1954 pela Industria e Comércio de Minérios (Icomi) e em operação desde 1957 – funciona atualmente em regime de concessão por uma mineradora.



[1] BARBOSA, Coaracy Sobreira, Historia da Justiça do Amapá, P. 87

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