1950. O bispo d. Aristides Piróvano
1682. O padre João Filipe Bettendorf narra, na obra
Crônicas da Missão dos Padres da
Companhia de Jesus no Estado do Maranhão, a viagem dos padres Gonsalvi e
Pfeill ao Araguari. Entre outras coisas, narra que “passados uns poucos dias de viagem e navegação pelo rio das Amazonas ao
Araguari e mais paragens daquellas bandas, achando que os franceses tinham
resgatado alguns escravos, lhos pagou e os restituiu em suas liberdades,
advertindo-os que eram resgatados fora das terras da jurisdição de Cayenne e em
aldeias da coroa de Portugal e assim os deu por forros... (Bettendorf, 345).
1770 – O primeiro grupo de famílias oriundas
de Mazagão africana para a então vila de Mazagão, no Amapá, sai nesta data de
Belém.
1893 – Nasce em Aveiro, Portugal,
Celestino Tavares Pinheiro, filho de Manoel Tavares Pinheiro e Maria de Almeida
Silva.
1901
– A
vila de Amapá tem 54 casas residenciais, uma cadeia pública em alvenaria, um
mercado, um prédio para a Mesa de Rendas e muitas casas comerciais.
1919 – O
juiz de Direito da Comarca de Aricari, João Alfredo Correa Sampaio, nomeia
Alfredo Castilho para o cargo de curador dos ausentes, e José de Inácio Souza e
Noé Xavier Andrade avaliadores dos bens da companhia mineradora
anglo-francesa The Carsewenne Development Gold Mining Company Limited, para
fins de leilão do patrimônio da referida mineradora, como forma de pagamento de
dívidas e péndências trabalhistas assim como heranças.
1937 – Chega a Macapá o farmacêutico Francisco
Serrano, para instalar uma farmácia (a primeira) em Macapá.
1952 – A Câmara dos Deputados aprova a lei n 173, do
deputado Coaracy Nunes, autorizando a construção de casa própria para
funcionários do governo do Território do Amapá.
1970 – Falece em Belo Horizonte (MG), o capitão
Euclides de Morais Rodrigues, idealizador da Piscina Territorial e responsável
por várias premiações do Amapá em campeonatos infanto-juvenis de natação.
1989 – Pelo decreto nº
97.630/89, é criada a Floresta Nacional do Amapá, abrangendo uma área de
412 mil km2, com terras desmembradas dos municípios de Amapá, Ferreira Gomes e
Pracuúba.
2000 – A presidente do TCE, Margarete Santana, entra
na Justiça com uma ação indenizatória contra o PMDB no Amapá, face a acusações
feitas contra ela, no programa eleitoral do partido, associando-a ao
Narcotráfico. Começam os trabalhos da CPI do Narcotráfico. Mirian Loren vincula
12 policiais civis e militares, acusando dois policiais (Paulão e Araújo) que a
teriam procurado oferecendo dinheiro, para que ela omitisse alguns nomes
durante seu depoimento, entre eles o do empresário Silvio Assis. Mirian falou
também que além de Assis estar envolvido com o Narcotráfico, ele usava sua
mansão para extorquir e constranger as autoridades que levava para lá, através
de filmagens durante as festas que lá ocorriam. Mirian citou também o nome do
ex-deputado estadual Milton Rodrigues, como o mandante do assassinato do médico
Valdson e, que também estaria envolvido no tráfico de drogas e principalmente
com o tráfico de armas.
Mirian disse ainda
que contou com a ajuda do namorado, o ex-policial Nivaldo Souza Ramos, para
buscar armas em Breves (Pará) para realizarem um assalto que, segundo Mirian,
acabou sendo frustrado. Tudo a mando de Milton Rodrigues. O depoimento de
Nivaldo foi um dos mais conturbados. Ele utilizou a lei do silêncio, por ordem
de seu advogado, Cícero Bordalo Junior, que o acompanhou na sessão, mas acabou
aumentando a suspeita de que Silvio Assis, citado por Mirian, estaria envolvido
diretamente com o narcotráfico.
No depoimento do
deputado Randolfe Rodrigues, ele propõe a quebra do sigilo bancário tanto dele
como do presidente da AL, Fran Junior. O parlamentar, convidado a depor, falou
mais a respeito das supostas irregularidades cometidas dentro da AL como a
construção da pista de pouso com cheques da AL e pagamento de salários
dos deputados em espécie, um saque de R$ 2 milhões na boca do caixa de um banco
e a contratação irregular de 1,4 mil assessores. A sub-relatora da CPI,
deputada Elcione Barbalho, pede ao governador o afastamento dos 12 policiais,
com base nos depoimentos de Mirian Loren.
O presidente do STF,
ministro Carlos Veloso, indefere pedido de suspensão da liminar que mantém o
deputado Fran Junior como presidente da AL. Durante o depoimento de Nivaldo
Ramos, por alguns minutos a energia do prédio do MP foi cortada,
aumentando o clima de tensão que se formou com o andamento dos depoimentos que
estavam sendo tomados pela comissão. Os parlamentares solicitaram mais
segurança no prédio.
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