1.2.16

4 de fevereiro


1944. Janary Nunes (sentado, ao centro) e sua primeira 
equipe de governo do Território Federal do Amapá

1681 -  Em obediência às ordens emanadas pelo padre Antonio Vieira, é cuidadosamente desenhado e oferecido ao rei D. Pedro II (de Portugal) um grande mapa novo e belo do grande rio das Amazonas, delineado e feito pelo “padre Aloísio Conrado Pfeill, insígne matemático, para aí ver as terras e rios que tinha, desde o Pará até o marco co Cabo do Norte pela costa, sita aquém do rio de Vicente Pinzón, e pelo rio das Amazonas arriba, até onde chega o distrito destas conquistas do Estado do Maranhão”. (Leite, Serafim, História da Companhia de Jesus no Brasil, tomo III, página 255, Betendorf, 402). Este mapa e as informações prestadas diretamente por Aloíso Pfeill foram provavelmente à base do trabalho do padre Samuel Fritz, que em 1671 desenhou o primeiro mapa conhecido da Amazônia, atualizado em versão mais conhecida em 1707.

1758 – Macapá é elevada à categoria de vila, com o nome de Vila de São José de Macapá. Preside a cerimônia de elevação, o governador do Pará Francisco Xavier de Mendonça Furtado. Com seus iniciais 500 habitantes, Macapá, á época, passou a ser um dos maiores centros urbanos do Norte. Ver 14 de fevereiro de 1758. Diante das autoridades convidadas e dos moradores do povoado, o governador preside o ato solene de instalação de Macapá, com o levantamento do pelourinho, símbolo das franquias municipais. Passa em seguida a palavra ao Ouvidor Geral do Estado, desembargador Paschoal Abranches Madeira Fernandes, que declara solenemente:
            “Em nome de Sua Majestade, Rei de Portugal, do Governador do Estado do Pará e em nome do Poder Judiciário que ora represento, declaro criada e instalada a vila de São José de Macapá”.
            A população aplaude, dá vivas ao governador, dança, grita, chora de alegria. Mendonça Furtado pede silencio e convida a todos para voltarem às suas casas e para o trabalho cotidiano, rogando a todos bons momentos a partir dali.
            PS: Vários autores, como Arthur Cezar Ferreira Reis, mencionam o ano de 1757, mas a maioria opta para 1758.

 1759 – Em ofício desta data, o presidente da Província do Pará, D. Francisco de Souza Coutinho, refere ter mandado que o capitão Manoel Joaquim de Abreu passe ao Oiapoque, a fim de que o capitão Manoel Joaquim passe ao Oiapoque, a fim de verificar se ainda existem, nas montanhas d’ Argent, os marcos e limites para reconhece-los e lavra-los em atas. (BARATA, Manuel – A Formação Histórica do Pará, 1976, Belém, Universidade Federal do Pará, Coleção Amazônia, Série José Veríssimo).

1855 – Parte o Visconde do Uruguai (Paulino José de Souza) à Europa, para cumprir a missão de Enviado Plenipotenciário em missão especial perante o imperador da França, a rainha da Inglaterra e o papa Pio IX, nomeado para isso a 28 de dezembro de 1854. Ver 15 de março de 1855.

1866 -  O naturalista Agassiz chega à cidade de Belém, de volta de sua viagem científica pelo rio Amazonas, com parada em Macapá (Rio Branco, Efermérides, 66).

1896 – O jornal A Província do Pará, publica notícias do aprisionamento, pelo navio francês Bengali, da embarcação de propriedade de um brasileiro chamado Vidigal, na costa de um local denominado Mosquito, entre a foz do Oiapoque e do Uaçá, dentro dos limites contestados.

1953 – É instalada a comarca de Oiapoque, na presença do governador do Amapá, Janary Nunes, e do promotor público Geraldo Teles.Toma posse no mesmo dia, no cargo de juiz de Direito, Uriel Salles de Araújo. (jornal Amapá, nº 415).

 1963 – Jaci Barata Jucá é nomeado presidente da CEA até 30 de abril de 1963.
             
1967 – O Amapá sagra-se campeão do Norte de futebol amador, com o seguinte escrete: Alceu, Antonio, José Roberto, Jorge Haroldo, Coutinho, Lua, Batista, Océlio, Praxedes e Suzico.


 1989 – Em Macapá, é fundada a Associação Atlética Vila Operária (no bairro do Trem).

1989 – É fundado em Macapá, o Centro de Valorização da Vida Bezerra de Menezes (Vivabem), sociedade espírita assistencial-filantrópica, para recuperar pessoas de ambos os sexos dependentes químicas que se propõem abandonar o vício e buscar solidariedade.

1997 – Macapá. Conclusão e inauguração da ESCOLA SAMBODROMO DE ARTES POPULARES, que foi projetada para ser um centro de cultura e lazer para funcionar durante o período escolar como Nucleo Educacional para Formação em Artes Populares. Capacidade de público nas arquibancadas e camarotes: 6 mil pessoas.

2000 – O jornal Correio Braziliense publica uma série de matérias, intitulada “Nascimento da Florestania”, de autoria de Marcos Savini, abordando o Amapá, a sustentabilidade e os recursos que estão sendo explorados, em afetar o equilibrio ecológico.
A revista francesa Risques, em reportagem intitulada “A agroindústria francesa na Amazônia” de autoria de Sebastian Leroy, aborda o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá, com projetos de eco-turismo.
O jornal Gazeta Mercantil, de 4 de fevereiro, fala sobre o palmito do Amapá. (Artigo de Ricardo Lessa, do Rio).


2004 – É lançado o Plano Diretor de Macapá, que foi instituido em 20 de janeiro, através da Lei Complementar nº 26/2004 PMM. O plano foi elaborado por técnicos da Prefeitura de Macapá e do IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal) e aprovado por unanimidade na Camara de Vereadores.

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