1944. Janary Nunes (sentado, ao centro) e sua primeira
equipe de governo do Território Federal do Amapá
1681 - Em obediência às ordens emanadas
pelo padre Antonio Vieira, é cuidadosamente desenhado e oferecido ao rei D.
Pedro II (de Portugal) um grande mapa novo e belo do grande rio das Amazonas,
delineado e feito pelo “padre Aloísio Conrado Pfeill, insígne matemático, para
aí ver as terras e rios que tinha, desde o Pará até o marco co Cabo do Norte
pela costa, sita aquém do rio de Vicente Pinzón, e pelo rio das Amazonas
arriba, até onde chega o distrito destas conquistas do Estado do Maranhão”.
(Leite, Serafim, História da Companhia de Jesus no Brasil, tomo III, página
255, Betendorf, 402). Este mapa e as informações prestadas diretamente por
Aloíso Pfeill foram provavelmente à base do trabalho do padre Samuel Fritz, que
em 1671 desenhou o primeiro mapa conhecido da Amazônia, atualizado em versão
mais conhecida em 1707.
1758
– Macapá é elevada à categoria de vila, com o nome de
Vila de São José de Macapá. Preside a cerimônia de elevação, o governador do
Pará Francisco Xavier de Mendonça Furtado. Com seus iniciais 500 habitantes,
Macapá, á época, passou a ser um dos maiores centros urbanos do Norte. Ver 14
de fevereiro de 1758. Diante das autoridades convidadas e dos moradores do
povoado, o governador preside o ato solene de instalação de Macapá, com o
levantamento do pelourinho, símbolo das franquias municipais. Passa em seguida
a palavra ao Ouvidor Geral do Estado, desembargador Paschoal Abranches Madeira
Fernandes, que declara solenemente:
“Em
nome de Sua Majestade, Rei de Portugal, do Governador do Estado do Pará e em
nome do Poder Judiciário que ora represento, declaro criada e instalada a vila
de São José de Macapá”.
A população aplaude, dá vivas ao governador, dança, grita, chora de
alegria. Mendonça Furtado pede silencio e convida a todos para voltarem às suas
casas e para o trabalho cotidiano, rogando a todos bons momentos a partir dali.
PS:
Vários autores, como Arthur Cezar Ferreira Reis, mencionam o ano de 1757, mas a
maioria opta para 1758.
1759 – Em
ofício desta data, o presidente da Província do Pará, D. Francisco de Souza
Coutinho, refere ter mandado que o capitão Manoel Joaquim de Abreu passe ao
Oiapoque, a fim de que o capitão Manoel Joaquim passe ao Oiapoque, a fim de
verificar se ainda existem, nas montanhas d’ Argent, os marcos e limites para
reconhece-los e lavra-los em atas. (BARATA, Manuel – A Formação Histórica do
Pará, 1976, Belém, Universidade Federal do Pará, Coleção Amazônia, Série José
Veríssimo).
1855 – Parte o Visconde do Uruguai (Paulino
José de Souza) à Europa, para cumprir a missão de Enviado Plenipotenciário em
missão especial perante o imperador da França, a rainha da Inglaterra e o papa
Pio IX, nomeado para isso a 28 de dezembro de 1854. Ver 15 de março de 1855.
1866 - O naturalista Agassiz chega à
cidade de Belém, de volta de sua viagem científica pelo rio Amazonas, com
parada em Macapá (Rio Branco, Efermérides, 66).
1896 – O jornal A Província do Pará, publica
notícias do aprisionamento, pelo navio francês Bengali, da embarcação de
propriedade de um brasileiro chamado Vidigal, na costa de um local denominado
Mosquito, entre a foz do Oiapoque e do Uaçá, dentro dos limites contestados.
1953 – É instalada a comarca de Oiapoque, na
presença do governador do Amapá, Janary Nunes, e do promotor público Geraldo
Teles.Toma posse no mesmo dia, no cargo de juiz de Direito, Uriel Salles de
Araújo. (jornal Amapá, nº 415).
1963 – Jaci Barata Jucá é nomeado
presidente da CEA até 30 de abril de 1963.
1967 – O Amapá sagra-se campeão do Norte de
futebol amador, com o seguinte escrete: Alceu, Antonio, José Roberto, Jorge
Haroldo, Coutinho, Lua, Batista, Océlio, Praxedes e Suzico.
1989 – Em
Macapá, é fundada a Associação Atlética Vila Operária (no bairro do Trem).
1989 – É fundado em Macapá, o Centro de
Valorização da Vida Bezerra de Menezes (Vivabem), sociedade espírita
assistencial-filantrópica, para recuperar pessoas de ambos os sexos dependentes
químicas que se propõem abandonar o vício e buscar solidariedade.
1997 – Macapá. Conclusão e inauguração da
ESCOLA SAMBODROMO DE ARTES POPULARES, que foi projetada para ser um centro de
cultura e lazer para funcionar durante o período escolar como Nucleo
Educacional para Formação em Artes Populares. Capacidade de público nas arquibancadas
e camarotes: 6 mil pessoas.
2000 – O jornal Correio Braziliense publica
uma série de matérias, intitulada “Nascimento da Florestania”, de autoria de
Marcos Savini, abordando o Amapá, a sustentabilidade e os recursos que estão
sendo explorados, em afetar o equilibrio ecológico.
A revista
francesa Risques, em reportagem intitulada “A agroindústria francesa na
Amazônia” de autoria de Sebastian Leroy, aborda o Programa de Desenvolvimento
Sustentável do Amapá, com projetos de eco-turismo.
O jornal
Gazeta Mercantil, de 4 de fevereiro, fala sobre o palmito do Amapá. (Artigo de
Ricardo Lessa, do Rio).
2004 – É lançado o
Plano Diretor de Macapá, que foi instituido em 20 de janeiro, através da Lei
Complementar nº 26/2004 PMM. O plano foi elaborado por técnicos da Prefeitura
de Macapá e do IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal) e
aprovado por unanimidade na Camara de Vereadores.
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